Se você pegasse uma máquina do tempo e voltasse 10 anos, tentando convencer alguém que um dia mais americanos teriam Bitcoin do que ouro, provavelmente seria internado.

Mas aqui estamos nós, em 2025, testemunhando exatamente isso acontecer.

DOS CENTAVOS AO MILHÃO

“A última criptomoeda de centavos que indiquei subiu 9.518% em 91 dias”

09/06 às 19h

Lucros potenciais de até 100 mil reais para cada mil investido em maio

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Não é só uma estatística, é o marco histórico que separa duas eras da humanidade: a era do ouro e a era digital do dinheiro. E você está bem no meio dessa transição.

E se você ainda precisa de mais evidências de que algo extraordinário está acontecendo, olhe para esta tabela:

Pense na magnitude disso por um segundo.

O Bitcoin, que existe há apenas 16 anos, já ocupa a 5ª posição entre os maiores ativos do mundo por valor de mercado.

Está competindo diretamente com empresas que existem há décadas e um metal precioso que dominou a humanidade por milênios.

Com US$ 2,192 trilhões em market cap, o Bitcoin não é apenas “mais uma criptomoeda”. É oficialmente um dos ativos mais valiosos do planeta – maior que Amazon, Google e praticamente empatado com a Apple.

O detalhe que me deixa impressionado: enquanto o ouro tem US$ 22,179 trilhões (acumulados ao longo de 5.000 anos), o Bitcoin construiu US$ 2,192 trilhões em menos de duas décadas. Se mantiver essa velocidade de crescimento…

Sabe aquela sensação de estar assistindo história sendo feita? É exatamente isso que estamos vivendo. Pela primeira vez em cinco mil anos, uma civilização está questionando o ouro como reserva de valor suprema.

E não estou falando de alguns rebeldes financeiros ou aventureiros.

Estou falando de 49,6 milhões de americanos que tomaram uma decisão que seus avós considerariam loucura: escolher uma moeda digital ao invés do metal mais valorizado da história humana.

Como alguém que estuda esse mercado há mais de 8 anos, posso te garantir: nunca vi uma mudança tão profunda acontecer tão rapidamente.

E o mais impressionante? A maioria das pessoas nem percebeu que estamos no epicentro da maior revolução financeira desde a criação do próprio dinheiro.

Esta semana, vou dissecar com você o que realmente está acontecendo – porque os números que você vai ver não são apenas estatísticas. São sinais de uma transformação que vai redefinir como nossa geração pensa sobre riqueza, segurança financeira e o futuro do dinheiro.

O Império de 5 Mil Anos

Para entender a magnitude do que está acontecendo, você precisa entender contra o que o Bitcoin está competindo.

O ouro não é apenas um metal precioso. É o protagonista da história econômica da humanidade.

Desde os antigos egípcios até ontem à noite, quando você dormiu, o ouro foi a única constante em um mundo de incertezas financeiras.

Pense assim: enquanto impérios nasciam e morriam, enquanto moedas eram criadas e destruídas pela inflação, enquanto bancos quebravam e governos caíam, o ouro permanecia.

Era o porto seguro universal, a linguagem comum de valor que transcendia fronteiras, culturas e séculos.

Por cinco milênios, não existia nem mesmo uma conversa sobre alternativas.

O ouro era inevitável.

Era como questionar a gravidade – simplesmente não fazia sentido.

Mas aqui está o ponto que quero que você entenda: todas as grandes revoluções começam questionando o “inevitável”.

Antes da internet, era inevitável que a informação viajasse devagar.

Antes dos smartphones, era inevitável carregar mapas de papel.

Antes do Bitcoin, era inevitável que o ouro fosse a reserva de valor definitiva.

A história nos ensina que “inevitável” é só outra palavra para “ainda não foi substituído”.

E agora, pela primeira vez em 5.000 anos, uma geração inteira está olhando para o ouro e dizendo: “Obrigado pelos serviços prestados, mas encontramos algo melhor.”

A Revolução dos Números

Agora vou aos fatos que estão mudando tudo.

49,6 milhões de americanos possuem Bitcoin. 36,7 milhões possuem ouro.

Leia isso de novo. Devagar.

Estamos falando de uma diferença de quase 13 milhões de pessoas que escolheram o futuro ao invés da tradição.

Mas o que torna isso ainda mais impressionante são os detalhes por trás desses números.

Segundo o estudo da Forbes de 2024, 77% dos investidores americanos de criptomoedas possuem BTC em suas carteiras.

Isso significa que não estamos falando de pessoas jogando dinheiro em moedas aleatórias.

Estamos falando de escolhas deliberadas e informadas sobre onde guardar riqueza.

Mas a revolução não para nos investidores individuais.

O governo americano agora detém 63,3% das reservas globais de Bitcoin em posse de governos, comparado com apenas 29,9% das reservas globais de ouro.

Traduzindo: até mesmo as instituições que historicamente guardavam ouro estão mudando de lado.

E aqui está o indicador que me deixa mais empolgado: o fluxo sem precedentes para ETFs de Bitcoin.

Quando instituições bilionárias começam a alocar capital massivamente em uma nova classe de ativo, não é especulação. É reconhecimento.

Pense nesta analogia: É como ver sua avó conservadora trocando o telefone fixo por um iPhone.

Quando até os mais resistentes à mudança abraçam uma nova tecnologia, você sabe que a revolução não é mais questão de “se”, mas de “quando todos vão aderir”.

O que me impressiona não é apenas o tamanho desses números. É a velocidade.

Estamos vendo uma transição que deveria levar décadas acontecendo em poucos anos.

É a democracia financeira em ação – pessoa por pessoa, carteira por carteira, escolhendo o futuro.

Psicologia da Mudança

Mas por que isso está acontecendo agora? O que mudou na mente de uma geração inteira?

A resposta não está apenas na tecnologia. Está na quebra de confiança sistemática que nossa geração viveu.

Você cresceu vendo crises financeiras, inflação descontrolada, moedas perdendo valor, bancos sendo salvos com dinheiro público.

Você viu o sistema “inquebrável” quebrar repetidas vezes.

E toda vez que quebrava, quem pagava a conta não eram os bancos – era você.

Para a geração dos seus pais, o ouro representava segurança porque eles viveram em um mundo onde as instituições eram respeitadas.

Para você, essas mesmas instituições se tornaram motivo de desconfiança.

O Bitcoin não conquistou uma geração apenas por ser digital. Conquistou porque representa algo que o sistema tradicional perdeu: transparência, descentralização e controle individual.

Quando você possui Bitcoin, você é seu próprio banco.

Não existe “too big to fail” porque não existe uma instituição central que pode quebrar.

Não existe impressão inflacionária porque o algoritmo substitui a política monetária.

É a primeira vez na história que uma tecnologia permite você ter controle total sobre sua riqueza sem depender de governos, bancos ou intermediários.

Para uma geração que cresceu questionando autoridades, isso não é apenas atraente, é inevitável.

E aqui está algo que poucos percebem: a mudança psicológica já aconteceu.

Os números que estamos vendo hoje são apenas o reflexo de uma transformação mental que começou há anos.

A nova geração não está “experimentando” Bitcoin — está tratando como padrão.

O Efeito Dominó Global

Agora, vamos falar sobre como isso afeta você, investidor brasileiro.

Quando a América muda de direção financeira, o mundo todo sente. É como um navio gigante mudando de curso: as ondas chegam em todos os portos.

Se os americanos estão priorizando Bitcoin sobre ouro, essa preferência vai se espalhar globalmente mais rápido do que você imagina.

Já estamos vendo sinais disso no Brasil com empresas como a Méliuz adotando Bitcoin em tesouraria e o crescimento exponencial de investidores locais.

Mas existe uma oportunidade única aqui.

Enquanto você está lendo isso, você ainda está entre os primeiros a reconhecer essa mudança de paradigma.

A maioria dos brasileiros ainda não entendeu a magnitude do que está acontecendo nos EUA.

Isso te coloca numa posição privilegiada.

Você pode tomar decisões informadas ANTES que essa tendência se torne mainstream no Brasil. Você pode estar à frente da curva ANTES que os preços reflitam completamente essa nova realidade.

A história nos ensina que as maiores oportunidades surgem nos momentos de transição, quando uma tecnologia ou conceito está sendo adotado pelos pioneiros, mas ainda não chegou às massas.

Em 5.000 anos, nenhuma geração teve o privilégio de testemunhar o nascimento de uma nova classe de reserva de valor.

Nós somos os primeiros.

E como toda revolução, ela começou silenciosamente, pessoa por pessoa, carteira por carteira, até que um dia acordamos e percebemos: o mundo mudou.

A questão não é mais se você vai participar dessa revolução silenciosa, mas se vai ser protagonista ou espectador da maior transferência de riqueza da história moderna – porque enquanto você decide, 49,6 milhões de americanos já escolheram seu lado.

Até a próxima semana,

Vinícius Bazan

Radar de Mercado

Bitcoin Atinge Máxima Histórica em Meio a Fluxo Recorde de ETFs

O Bitcoin rompeu US$ 109 mil esta semana, com ETFs americanos registrando entrada líquida de US$ 667 milhões em um único dia.

Como isso afeta você? Esse fluxo institucional massivo confirma que grandes players estão validando Bitcoin como reserva de valor – exatamente o que discutimos sobre a mudança de preferência americana.

A empresa brasileira de cashback anunciou a aquisição de 274,52 BTC a um preço médio de US$ 103.604,07 cada, movimentando aproximadamente US$ 28,4 milhões.

As ações do Méliuz (CASH3) saltaram 28,14% após o anúncio.

Isso não é apenas mais uma empresa comprando Bitcoin, é uma mudança estratégica de negócio.

Méliuz está reposicionando seu propósito para “maximizar a quantidade de bitcoin por ação”, seguindo os passos da MicroStrategy.

O que isso significa para você: O modelo de “Bitcoin Treasury Company” está se espalhando globalmente.

Empresas de médio porte estão começando a seguir o caminho aberto pela MicroStrategy, criando uma nova fonte de demanda por Bitcoin.

Strategy Adiciona Mais US$ 427 Milhões em Bitcoin

A MicroStrategy expandiu suas reservas para 580 mil unidades de Bitcoin.

Por que isso importa? Empresas com essa estratégia viraram case studies globais, inspirando outras corporações a seguir o mesmo caminho. É o efeito dominó institucional em ação.

Trump Adia Tarifas Contra UE Até Julho

Decisão de adiar tarifas de 50% cria alívio temporário nos mercados globais.

O que isso significa? Menos tensão geopolítica pode direcionar mais capital para ativos de risco como Bitcoin, sustentando o movimento de alta atual.

Alta do IOF Pode Impulsionar Criptomoedas no Brasil

Governo brasileiro aumenta IOF para operações internacionais.

Como isso afeta você? Pode tornar Bitcoin mais atrativo como reserva de valor e hedge cambial para brasileiros, acelerando a adoção local.