Imagine estar numa sala onde Eric Trump, filho do presidente americano, sussurra para uma plateia selecionada na Consensus 2025:
“Existem dois jogos no Bitcoin – quem consegue acumular mais, e quem consegue minerar mais barato.”
Essa não é apenas mais uma frase de efeito. É uma revelação sobre como os poderosos estão se movimentando silenciosamente para dominar o futuro das criptomoedas.
Enquanto isso, o Bitcoin acaba de registrar o maior fechamento semanal da sua história: US$ 106.300. Não é coincidência que tudo isso esteja acontecendo agora.
Voltei do Canadá com insights privilegiados que mudarão sua visão sobre o momento atual – e mais importante, como você pode se posicionar antes da multidão.
DOS CENTAVOS AO MILHÃO
“A última criptomoeda de centavos que indiquei subiu 9.518% em 91 dias”19/05 às 19h
Lucros potenciais de até 100 mil reais para cada mil investido em maio
Acessar Lista De MoedasOs dois jogos que definirão os vencedores
Enquanto Michael Saylor lidera o primeiro jogo (já são mais de 576.230 BTC em posse da Strategy, adquiridos a um custo agregado de US$ 40,18 bilhões), Eric Trump está focado no outro lado: produzir Bitcoin pelo menor custo possível.
O filho do presidente revelou que sempre foi o “cara do imobiliário” na família Trump.
Mas nos últimos anos, sua experiência com data centers o levou a uma conclusão: o mercado cripto representa uma oportunidade inexplorada com potencial massivo.
“Os Estados Unidos estão destinados a liderar o mercado cripto e de IA,” afirmou Eric.
Isso significa incentivos nacionais, incluindo energia barata para mineradores: o que faz toda diferença na rentabilidade.
Pense na mineração como extração de petróleo digital: quanto menor o custo operacional, maior o lucro. É por isso que Eric está investindo pesado na American Bitcoin, sua empresa de mineração.
E o que é mais revelador é a expectativa de que Trump crie um crédito fiscal para mineradores e para o trade-off de criptomoedas nos EUA.
O que os dados realmente mostram
O Bitcoin não atingiu esse patamar por acaso. Os dados da Glassnode mostram algo extraordinário:
Este gráfico revela que praticamente todos os grupos de investidores estão acumulando BTC neste momento, desde pequenos até grandes players.
Em azul, vemos a intensidade da compra – quanto mais azul, mais estão comprando.
Vozes respeitadas como Arthur Hayes preveem que o BTC pode chegar a US$ 200.000 ainda este ano. Ouvi projeções semelhantes durante a Consensus.
Mas nada sobe em linha reta. O BTC precisa manter seu suporte na região dos US$ 104.000 antes de buscar novos patamares.
Um estudo do @nsquaredvalue no X mostra o retorno médio do Nasdaq após grandes episódios de volatilidade (como tivemos em março). Historicamente, isso indica um movimento de alta que o BTC tende a seguir.
A projeção sugere que o BTC pode subir 50% nos próximos 80 dias, confirmando minha previsão de US$ 140.000 até o meio do ano.
Altcoins: o momento de ouro se aproxima
Enquanto o Bitcoin domina os holofotes, um detalhe crucial passa despercebido: a maioria das altcoins ainda está bem distante das suas máximas históricas.
A dominância do BTC começou a cair nas últimas semanas, mas ainda está alta. Podemos ver uma escalada até os 71% antes de uma reversão completa.
Isso poderia acontecer com o BTC rompendo sua máxima histórica primeiro, com as alts subindo depois.
As altcoins permanecem em excelente ponto de compra relativamente ao Bitcoin – especialmente se o ETH voltar a subir com mais força.
Dos Centavos ao Milhão: a oportunidade escondida
É aqui que entra o projeto “Dos Centavos ao Milhão”.
A ideia é simples mas poderosa: identificar criptomoedas baratas – algumas custando literalmente centavos – com o maior potencial de valorização.
São agora nove moedas, com mais uma a ser adicionada, totalizando dez recomendações.
Quando temos um ciclo de alta forte do Bitcoin, inevitavelmente vemos capital fluindo para criptomoedas menos conhecidas, fazendo com que tenham desempenho muito superior ao BTC.
Um exemplo concreto? No ano passado, indicamos uma moeda que subiu 95 vezes (9.500%) em apenas três meses.
Outras tiveram retornos impressionantes: 450% em 24 horas ou 380% em uma semana.
Claro, sempre recomendamos diversificação e equilíbrio. Ninguém deveria concentrar seu portfólio apenas em ativos de alto risco.
Mas reabri esta semana, por poucos dias, a oportunidade de se juntar ao nosso grupo de investidores que têm acesso a esta carteira, às recomendações e aos alertas de compra e venda. É só clicar no botão abaixo para conferir:
O jogo está só começando
Voltando ao que Eric Trump disse: existem dois jogos no Bitcoin. Acumulação e mineração.
Mas há um terceiro jogo que poucos falam: identificar as altcoins com potencial explosivo antes do mercado.
Enquanto instituições como BlackRock e figuras como Eric Trump se posicionam no jogo da acumulação e mineração, você tem a chance de participar do jogo das altcoins – potencialmente mais lucrativo para o investidor individual.
A pergunta não é se, mas quando você decidirá fazer parte dessa revolução.
Como diz o velho ditado do mercado: “Quando a maré sobe, todos os barcos sobem junto.” E esta maré, meu amigo, está apenas começando a subir.
Até a próxima semana,
Vinícius Bazan
Radar de Mercado: 5 notícias que mudaram o jogo (ou não) esta semana
1. Méliuz se torna a primeira “Bitcoin Treasury Company” da América Latina
A empresa brasileira de cashback anunciou a aquisição de 274,52 BTC a um preço médio de US$ 103.604,07 cada, movimentando aproximadamente US$ 28,4 milhões.
As ações do Méliuz (CASH3) saltaram 28,14% após o anúncio.
Isso não é apenas mais uma empresa comprando Bitcoin, é uma mudança estratégica de negócio. Méliuz está reposicionando seu propósito para “maximizar a quantidade de bitcoin por ação”, seguindo os passos da MicroStrategy.
O que isso significa para você: O modelo de “Bitcoin Treasury Company” está se espalhando globalmente. Empresas de médio porte estão começando a seguir o caminho aberto pela MicroStrategy, criando uma nova fonte de demanda por Bitcoin.
2. EUA rebaixados pela Moody’s: o impacto nas criptomoedas
Pela primeira vez desde 1949, a Moody’s rebaixou a nota de crédito dos EUA de “Aaa” para “Aa1”, citando o aumento da dívida (US$ 36 trilhões) e dos juros.
Por que isso importa: O rebaixamento destaca preocupações com a trajetória fiscal dos EUA, alimentando o argumento pró-Bitcoin como reserva de valor neutra e resistente a sanções, segundo análise da Coinbase.
A deterioração fiscal e a perda de confiança no dólar estão criando o cenário perfeito para o Bitcoin se estabelecer como uma alternativa legítima às moedas fiduciárias.
No momento em que a notícia do rebaixamento foi divulgada, tanto o Bitcoin quanto o ouro registraram alta, reforçando a tese do BTC como reserva de valor em cenários de incerteza econômica.
O Bitcoin superou a marca de US$ 105 mil, aproximando-se de sua máxima histórica, enquanto o ouro também subiu, impulsionado pela busca de proteção por parte dos investidores diante do risco fiscal americano.
Esse movimento mostra uma migração de capital para ativos considerados mais seguros e menos expostos à política monetária dos EUA, consolidando o papel do Bitcoin como hedge em tempos de instabilidade.
3. Fundo soberano de Abu Dhabi revela posição de R$ 2,3 bi em Bitcoin
O Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi, revelou um investimento de US$ 408,5 milhões no ETF de Bitcoin da BlackRock (IBIT), aumentando sua posição para 8.726.972 ações.
O mais intrigante: Isso coincide com articulações diplomáticas entre os Emirados Árabes e os EUA, incluindo reuniões entre o conselheiro especial para IA e criptoativos da presidência americana e autoridades dos Emirados.
4. Strategy (MicroStrategy) enfrenta ação coletiva, mas segue comprando Bitcoin
A empresa de software MicroStrategy, recentemente renomeada para Strategy, revelou que está enfrentando uma ação coletiva no Tribunal Distrital dos EUA.
O processo nomeia a companhia, Michael Saylor (Presidente Executivo), Phong Le (CEO) e Andrew Kang (CFO) como réus.
O autor da ação, Anas Hamza, alega que os executivos “fizeram declarações falsas e/ou enganosas” sobre a “rentabilidade antecipada da estratégia de investimento focada em bitcoin” e não divulgaram adequadamente os riscos associados à volatilidade do ativo.
A resposta da empresa foi direta: “Intencionamos defender vigorosamente essas alegações. Neste momento, não podemos prever o resultado ou fornecer uma estimativa razoável ou uma faixa de estimativas do possível resultado ou perda, se houver, nesta questão.”
No mesmo documento enviado à SEC, a Strategy informou a compra de mais 7.390 BTC por aproximadamente $764,9 milhões na semana passada. Isso eleva suas reservas totais para 576.230 BTC, adquiridos a um custo médio de $69.726 por bitcoin.
O que isso significa para você: O mercado praticamente ignorou a notícia do processo, sugerindo que investidores já precificaram riscos legais semelhantes.
Mais importante, a confiança da empresa em continuar acumulando Bitcoin apesar dos desafios legais demonstra convicção em sua estratégia de longo prazo. Este caso pode estabelecer precedentes importantes sobre como empresas públicas devem divulgar riscos associados a investimentos em criptoativos.
As ações da Strategy chegaram a registrar uma leve queda no pré-mercado, mas rapidamente se estabilizaram, e o Bitcoin continuou em alta, refletindo a confiança contínua dos investidores na estratégia da empresa.
Este episódio é mais um exemplo de como o “jogo de acumulação” mencionado por Eric Trump segue em pleno vapor, com a Strategy mantendo sua posição como líder corporativo na corrida pelo Bitcoin, mesmo diante de obstáculos jurídicos — e, sobretudo, sem abalar o mercado.
5. GENIUS Act: Regulação de stablecoins avança no Senado dos EUA
Após falhar na primeira tentativa, o projeto de lei GENIUS Act, que regula stablecoins nos EUA, conseguiu avançar no Senado com 66 votos a favor e 32 contra.
O projeto exigiria que as stablecoins fossem totalmente lastreadas em dólares americanos ou ativos de liquidez semelhante, como títulos do Tesouro.
Clareza regulatória: Este avanço é uma das prioridades do governo Trump, que foi eleito com forte apoio do setor cripto.