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Setembro é, historicamente, “o pior mês para o Bitcoin”. Pelo menos, é isso que mostram os dados de performance da criptomoeda ao longo dos anos: uma média negativa que fez com que muitos investidores passassem a esperar quedas sempre que chega esse período. A chamada “maldição de setembro” já virou pauta recorrente em planilhas, gráficos e discussões de mercado.

Mas será que a história vai se repetir em 2025? Ou existe algo acontecendo nos bastidores capaz de virar esse jogo e transformar setembro em um mês de alta?

Já adianto que a resposta envolve o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, e a grande probabilidade de um corte de juros que pode redefinir completamente o cenário.

O cabo de guerra do mercado em setembro

De um lado, temos a estatística: setembro é sinônimo de quedas para o Bitcoin. De outro, um fator macroeconômico que pode mudar tudo — o corte de juros pelo Fed, algo que não acontecia de forma significativa há bastante tempo.

Na última vez em que isso ocorreu, em setembro do ano passado, o Bitcoin fechou o mês em alta de mais de 7%, contrariando as expectativas negativas. Ou seja, estamos diante de um verdadeiro cabo de guerra: a sazonalidade contra a injeção de liquidez.

Essa é a chave para entender o que pode acontecer agora.

O contexto macroeconômico: o que mudou?

Recentemente, no tradicional Simpósio de Jackson Hole, o presidente do Fed, Jerome Powell, surpreendeu o mercado. No discurso de encerramento, ele sinalizou que a instituição está mais preocupada com o desemprego do que com a inflação.

Traduzindo: os riscos do mercado de trabalho passaram a ser prioridade, e isso abre caminho para os cortes de juros.

A consequência imediata foi o salto da probabilidade de corte já em setembro: de 70% para mais de 95%. Além disso, o mercado precifica entre cinco e seis cortes adicionais até o final de 2026. Ou seja, não estamos diante de um ajuste pontual, mas de uma mudança estrutural no ciclo de juros.

Por que os juros importam tanto para o Bitcoin?

O raciocínio é simples:

  • Juros altos → o dinheiro fica caro, investidores preferem títulos seguros, empresas reduzem investimentos, a liquidez do mercado diminui.

  • Juros baixos → o dinheiro fica barato, investidores buscam ativos de maior risco (ações e criptomoedas), empresas expandem, e a liquidez aumenta.

Foi exatamente isso que aconteceu em 2020 e 2021, quando o Fed reduziu os juros para conter os impactos da pandemia. O Bitcoin saiu da casa dos US$ 10.000 para quase US$ 69.000.

Por isso, falar em cortes agora não é apenas especulação. É entender que a liquidez pode voltar com força ao mercado de criptoativos.

O erro da maioria: olhar apenas para a sazonalidade

Muitos investidores caem na armadilha de tratar o mercado como um relógio, acreditando que ele se repetirá sempre da mesma forma. Mas a verdade é que o mercado é um organismo vivo, sensível ao contexto em que está inserido.

Em setembro de 2024, por exemplo, o Fed já havia iniciado cortes de 0,5% e o Bitcoin fechou o mês positivo. Agora, com a expectativa ainda maior de cortes sucessivos, o cenário de 2025 é completamente diferente do padrão histórico.

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A dominância do Bitcoin e o início da altseason

Outro ponto importante é a dominância do Bitcoin — a fatia de mercado que ele ocupa em relação a todas as criptomoedas. De 2023 até meados de 2025, essa dominância vinha crescendo, mostrando que as altcoins estavam ficando para trás.

Mas nas últimas semanas, a linha de tendência foi rompida para baixo, sinalizando que Ethereum e outras altcoins começaram a performar melhor do que o próprio Bitcoin. Esse movimento pode ser o início de uma altseason, período em que as altcoins sobem mais que a principal criptomoeda.

Três cenários possíveis para setembro

Olhando para o contexto atual, três cenários principais podem se desenhar:

  1. Cenário neutro (45% de probabilidade)
    Setembro passa sem grandes quedas nem altas, mas os cortes de juros começam a ser incorporados aos poucos. O resultado seria um quarto trimestre explosivo, com outubro, novembro e dezembro marcando forte valorização.

  2. Cenário de alta em setembro
    O Bitcoin quebra o padrão histórico e fecha o mês em alta, impulsionado pela liquidez injetada. Esse seria o cenário de nova descoberta de preços e possível busca por novas máximas históricas ainda neste mês.

  3. Cenário de correção (menos provável)
    O mercado já teria precificado os cortes, mantendo setembro negativo. Nesse caso, a valorização ficaria para 2026. Ainda assim, o desfecho seria o mesmo: um novo ciclo de alta puxado pela liquidez.

O que os dados históricos nos mostram

Se ainda resta dúvida, vale olhar para o mercado tradicional. A cada vez que o Fed iniciou cortes de juros nos últimos 20 ciclos, em 12 meses as bolsas americanas terminaram em alta.

Em setembro de 2024, por exemplo, o corte coincidiu com um novo rally tanto em criptomoedas quanto na bolsa americana. Em 2025, as condições parecem ainda mais alinhadas para repetir esse movimento.

Ou seja, não se trata apenas de opinião: é um padrão já observado em décadas de dados de mercado financeiro.

Como o investidor pode se posicionar

O diferencial está em antecipar as mudanças. Enquanto a maioria olha para trás e se prende à maldição de setembro, o investidor preparado olha para frente e se posiciona em momentos de incerteza.

  • Se você já investe em cripto, continue com sua estratégia de aportes regulares (DCA).

  • Se ainda não investe, setembro pode representar uma oportunidade única de entrada a preços mais baixos antes do próximo ciclo de valorização.

O mercado recompensa quem se antecipa, não quem age apenas quando a tendência já está evidente.

Ou seja…

O corte de juros do Fed em setembro não é apenas mais um evento. Ele pode ser a força que finalmente supere a maldição de setembro e inaugure um novo ciclo de valorização para o Bitcoin e todo o mercado de criptomoedas.

Mesmo que o mês traga volatilidade ou pequenas correções, o horizonte até 2026 é de liquidez crescente e, historicamente, isso significa valorização.

Portanto, a pergunta não é mais se setembro será positivo ou negativo, mas como você vai se posicionar para aproveitar o próximo grande rally do mercado cripto.

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