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Se você investe em cripto, provavelmente já se fez essa pergunta mais de uma vez: o ciclo de alta do Bitcoin acabou? Ou melhor, quando ele vai acabar?

Essa é, sem dúvida, a dúvida mais comum entre os investidores — principalmente após o Bitcoin atingir uma nova máxima histórica.

E a cada novo pico de preço, o medo volta à tona:

“Será que esse foi o último topo?”

“Será que agora só volta a subir daqui a alguns anos?”.

Se você se identificou, este artigo é para você.

Baseado na nossa análise mais recente no canal do YouTube da Underblock, vamos responder essa pergunta com profundidade, dados e contexto.

Ao final, você entenderá não apenas o cenário atual, mas também como se preparar para os dois caminhos possíveis que o mercado pode seguir daqui pra frente.

O que está acontecendo com o ciclo do Bitcoin?

Recentemente, o Bitcoin atingiu a marca de US$124 mil, renovando seu recorde histórico. Isso, por si só, já seria suficiente para acender o alerta vermelho em muitos investidores. Mas o detalhe mais intrigante é que, logo após bater essa máxima, o mercado voltou a apresentar uma lateralização ou correção, fazendo surgir novamente o clássico temor: será que o Bull Market chegou ao fim?

Mas antes de tirar conclusões apressadas, vale analisar o contexto atual.

O ciclo atual é diferente dos anteriores

Analisando o gráfico histórico do Bitcoin, é possível perceber que o ciclo atual se comporta de maneira muito diferente dos anteriores. Enquanto os ciclos de 2016–2017 e 2020–2021 foram marcados por uma alta extremamente exponencial, o movimento atual é mais linear, menos balístico. E isso muda tudo.

A curva de valorização do BTC neste ciclo lembra muito mais o comportamento da bolsa americana, com seus altos e baixos graduais, do que os movimentos quase “hormonais” que marcaram ciclos anteriores.

Mais do que isso: já são mais de 1.000 dias desde o início desse ciclo de valorização — o ciclo mais longo da história do Bitcoin. Isso, por si só, levanta a dúvida: será que o mercado mudou de fase? Será que a teoria do ciclo de 4 anos foi por água abaixo?

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Ainda faz sentido falar em ciclo de 4 anos?

A teoria dos ciclos de 4 anos sempre foi uma base de análise dos investidores em cripto. Mas talvez ela esteja perdendo força. A dinâmica macroeconômica atual, somada à entrada de capital institucional, criou novos vetores de influência sobre o preço do Bitcoin.

Um dos pontos mais importantes para essa reflexão é a taxa de juros americana. Desde o corte abrupto em 2020 (em resposta à pandemia), o BTC experimentou uma retomada impressionante. Em seguida, a alta agressiva dos juros entre 2022 e 2023 coincidiu com o fim do ciclo anterior e o início do Bear Market.

E agora? Temos um cenário com expectativas de queda de juros em 2025 e 2026 — o que pode representar um novo ciclo de valorização ou uma manutenção do atual.

Novo ciclo, novas forças: ETFs e empresas listadas

Dois elementos que simplesmente não existiam em ciclos anteriores mudaram o jogo:

  1. Empresas listadas acumulando Bitcoin em seus balanços (como a MicroStrategy e outras);

  2. ETFs de Bitcoin, que movimentaram mais de US$54 bilhões em entradas líquidas em pouco mais de um ano.

Esses dois vetores criaram uma demanda institucional real, consistente e recorrente. E isso muda completamente o comportamento do mercado. Não estamos mais lidando apenas com varejo e emoção. Há fluxo programado e exposição estratégica.

O sentimento nas redes e o “risco social”

Outro dado importante: mesmo com o BTC nas máximas históricas, o interesse do público geral (retail) continua relativamente baixo. O chamado “risco social” — medido pela frequência de menções e buscas sobre Bitcoin nas redes — está longe dos picos de 2021.

Isso indica que ainda há espaço para entrada de capital novo. O mercado está mais “sóbrio”, o que pode indicar menos explosão, mas também menos queda abrupta.

Nenhum dos 30 indicadores de pico acendeu

Um estudo da CoinGlass mostra que, dos 30 indicadores históricos de pico do Bitcoin, nenhum foi ativado até agora. Isso pode significar duas coisas:

  • O mercado ainda não atingiu o topo desse ciclo;

  • Ou os próprios indicadores estão ficando obsoletos diante da nova dinâmica do mercado.

De toda forma, esse dado mostra que a exaustão do ciclo ainda não se confirmou.

O que dizem os dados on-chain?

Entre os principais indicadores on-chain analisados, destacam-se:

  • NUPL (lucros/prejuízos não realizados): aponta para picos de lucro mais suaves — ou seja, menos euforia e menor risco de realização em massa;

  • Open Interest (OI): embora alto, está sob controle. Nenhum pico alarmante foi observado;

  • MVRV (Market Value / Realized Value): ainda distante dos níveis que marcaram os topos anteriores. Esse é o indicador favorito de muitos analistas para detectar exaustão do ciclo.

Qual é o plano de ação daqui pra frente?

A verdade é que não há resposta definitiva. Por isso, é importante se preparar para dois cenários possíveis:

Cenário 1 – O ciclo de 4 anos continua valendo

Se os padrões históricos forem respeitados, ainda podemos ver um movimento de alta mais acentuado nos próximos meses, seguido por uma correção forte. Nesse caso, o uso de métricas como MVRV, NUPL e análise técnica clássica é essencial.

Nesse cenário, você deve ter um plano de saída bem definido. Saber onde realizar parte dos lucros pode evitar frustrações futuras.

Cenário 2 – O ciclo mudou de vez

Se estamos mesmo diante de um novo paradigma, com influência de capital institucional, ETFs e um comportamento mais próximo da bolsa tradicional, o mercado pode se tornar menos volátil e mais previsível. Neste caso, a estratégia deve migrar de “surfista de ciclo” para “construtor de patrimônio”.

Isso significa olhar menos para o topo e mais para o longo prazo, focando em acúmulo estratégico e aportes regulares, principalmente com base em dados de fluxo institucional e comportamento dos grandes players.

O código do Bitcoin continua o mesmo. O mercado, não.

A única regra escrita em pedra é o código do Bitcoin — imutável, escasso, transparente.

Mas o mercado ao redor dele está amadurecendo. E com a maturidade vem a mudança: ciclos mais longos, correções menos profundas, e uma entrada progressiva de capital institucional que pode sustentar o crescimento de forma mais saudável.

Você está preparado para esse novo ciclo?

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Nos vemos na próxima notícia.

Obrigado pela leitura.