Você já reparou como as melhores oportunidades sempre aparecem quando todo mundo está olhando para o lado oposto?

Estamos em setembro de 2025 e o consenso é praticamente unânime: este é o pior mês do ano para o Bitcoin.

Os dados históricos não mentem – desde 2010, setembro entrega retornos médios da ordem de -4% para o BTC.

É como se fosse uma maldição gravada na pedra do mercado cripto.

Mas este é o problema com consensos: eles raramente capturam mudanças fundamentais que estão acontecendo nos bastidores.

Enquanto todo mundo está olhando para planilhas históricas e se preparando para mais um setembro “típico”, há algo acontecendo que pode virar esse script de cabeça para baixo.

O Federal Reserve está sinalizando algo que não víamos há muito tempo: 91% de probabilidade de corte de juros ainda este mês, segundo a ferramenta FedWatch da CME.

Lembra do que aconteceu em setembro de 2024? O Fed cortou juros pela primeira vez em anos, e o Bitcoin fechou o mês em alta de 7,37% – quebrando completamente o padrão histórico.

Acompanhamento dos retornos mensais nos últimos anos

A questão é: você está olhando para o calendário ou para o Fed? Porque essa diferença pode determinar se setembro será seu melhor ou pior mês para cripto.

O Calendário Versus o Fed

Vamos começar pelo básico: por que setembro é tão temido no mundo cripto?

Os números são brutais.

Desde 2013, setembro entregou retornos negativos em 8 dos últimos 11 anos para o Bitcoin.

A média entre -3,7% e -4% faz dele o pior mês do ano. É como se existisse uma força invisível que empurra os preços para baixo.

A explicação tradicional no exterior foca em fatores sazonais: volta às aulas, fim das férias de verão, rebalanceamento de portfólios institucionais antes do Q4.

O mercado tradicional chama isso de “September Effect” – um fenômeno que afeta não só cripto, mas ações também.

E aqui está o problema: essa análise trata o mercado como se ele fosse um relógio.

Previsível. Mecânico. Sempre igual.

Mas mercados financeiros não são relógios.

São organismos vivos que reagem a mudanças no ambiente. E o ambiente de 2025 é fundamentalmente diferente dos anos anteriores.

Pense assim: se você sempre pega a mesma rota para o trabalho porque “historicamente” ela é mais rápida, mas hoje há uma obra gigante bloqueando o caminho, você ainda seguiria a rota histórica?

O Fed é essa obra gigante.

Depois de manter juros altos por tanto tempo, agora está sinalizando claramente uma mudança de direção. E quando a política monetária americana muda, tudo muda junto.

A questão não é se setembro costuma ser ruim. A questão é: qual força é mais poderosa – o calendário ou o Federal Reserve?

Setembro: História Ou Histeria?

Há algo que poucos investidores entendem: mercados não são burros. Eles antecipam.

Se setembro fosse realmente um mês “amaldiçoado” por forças misteriosas, você não acha que os grandes players já teriam descoberto isso? Se fosse tão óbvio assim, por que alguém ainda seguraria Bitcoin em setembro?

A verdade é que padrões sazonais funcionam até deixarem de funcionar. É como a piada sobre o economista que vê uma nota de R$ 100 no chão e não pega porque “se fosse real, alguém já teria pego”.

Setembro de 2024 foi o teste de fogo dessa teoria.

Todo mundo esperando o massacre tradicional. As manchetes já estavam prontas: “Bitcoin Despenca em Setembro, Como Sempre”.

Aí o Fed cortou juros pela primeira vez desde 2020.

Resultado? O Bitcoin fechou setembro de 2024 com alta de 7,37%. Ethereum subiu 2,5%. O mercado cripto inteiro quebrou o padrão histórico num piscar de olhos.

Pense na diferença entre fotografia e filme. Análise sazonal é como olhar uma fotografia – te mostra como as coisas eram. Análise de política monetária é como assistir a um filme – te mostra para onde as coisas estão indo.

O problema é que a maioria dos investidores ainda está olhando fotos de setembro passado, enquanto o filme de 2025 já começou a passar.

E neste filme, o Fed não é coadjuvante. Ele é o protagonista.

A pergunta que você deveria fazer não é sobre “setembro sempre cai”.

É: “o que acontece quando uma força irresistível (Fed cortando juros) encontra um objeto imóvel (padrão sazonal)?”

91% Não Mente

Números não fazem política. Mas quando 91% do mercado aposta na mesma direção, vale a pena prestar atenção.

A ferramenta FedWatch da CME é como um termômetro do mercado financeiro global.

Ela mede as expectativas dos traders profissionais sobre o que o Fed vai fazer nos próximos encontros.

E, neste momento, 91% dos traders estão apostando em corte de juros para setembro.

Isso não é palpite de YouTube. É dinheiro real de pessoas que ganham a vida prevendo movimentos do Fed.

O que mudou? Jackson Hole.

Todo ano, no final de agosto, banqueiros centrais do mundo inteiro se encontram nessa cidadezinha no Wyoming. É onde Jerome Powell, presidente do Fed, tradicionalmente sinaliza as próximas jogadas da política monetária americana.

Este ano foi diferente. Powell disse algo que não ouvíamos há muito tempo: o Fed vai focar mais no mercado de trabalho do que na inflação. Em bom português: eles estão menos preocupados com preços subindo e mais preocupados com desemprego aumentando.

E quando o Fed se preocupa com desemprego, ele corta juros.

Mas não para por aí.

As projeções apontam para cinco cortes de juros até o final de 2026. Cinco. Não estamos falando de um ajuste pontual – estamos falando de uma mudança de ciclo.

Lembra do que aconteceu na última vez que o Fed sinalizou cortes múltiplos?

Bitcoin saiu dos US$ 60 mil para mais de US$ 100 mil em questão de meses.

A diferença é que, desta vez, todo mundo já sabe que os cortes estão vindo. A questão é: quem vai se posicionar antes da multidão perceber?

Quando Jackson Hole Muda Tudo

Jackson Hole não é só uma reunião. É onde o Fed sinaliza mudanças antes de executá-las.

Powell foi claro: “Os riscos negativos para o emprego estão aumentando”. Em dois anos focando inflação, agora o discurso mudou para mercado de trabalho.

Essa mudança de prioridade historicamente precede alterações na política monetária.

O que os dados mostram: cripto tem alta correlação com liquidez global.

Quando juros sobem (2022), dinheiro fica caro, investidores evitam ativos de risco. Bitcoin caiu de US$ 69 mil para US$ 15 mil.

Quando juros caem (2020-2021), o dinheiro barato busca rendimento. Bitcoin foi de US$ 10 mil para US$ 69 mil.

Correlação não é causalidade. Mas o padrão se repetiu múltiplas vezes.

O Fed está sinalizando direção: cinco cortes potenciais até final de 2026. Se confirmado, isso muda o ambiente de liquidez fundamentalmente.

Mas vamos ser claros: sinalizações podem mudar. Dados de inflação ou emprego podem alterar o roteiro. Mercados também podem não reagir como esperado – especialmente se os cortes já estiverem precificados.

A questão não é se o “Bitcoin vai disparar”. É: você está monitorando as variáveis certas?

A maioria ainda analisa setembro como fenômeno isolado.

Poucos conectam política monetária com performance sazonal.

O Que Isso Significa Para Você

O que ninguém está falando: muito da fraqueza sazonal já pode ter sido precificada.

Agosto tradicionalmente também é fraco para Bitcoin. E adivinha? Tivemos volatilidade e correções em agosto.

O mercado não é burro – ele se antecipa. Investidores sabem que setembro costuma ser ruim, então muitos já saíram de posições ou reduziram exposição.

É como quando todo mundo sabe que vai chover na quinta-feira. Na quarta todo mundo já levou guarda-chuva. O evento esperado perde parte do impacto porque já foi precificado.

E padrões sazonais não são leis da física. Não está escrito em pedra que setembro tem que ser ruim.

É apenas estatística histórica – e estatísticas podem ser quebradas por eventos extraordinários.

Um corte de juros do Fed é um evento extraordinário.

Para seu portfólio, isso significa:

  • Bitcoin: Pode entrar em uma nova fase de descoberta de preço e buscar novas máximas
  • Ethereum: Benefício duplo (juros baixos + narrativa de staking)
  • Altcoins: Explosão típica quando liquidez volta ao sistema

A diferença entre você e 90% dos investidores será simples: eles estão olhando para trás (setembro sempre é ruim), você está olhando para frente (Fed vai cortar juros).

O mercado recompensa quem antecipa mudanças, não quem segue padrões.

Duas forças estão em movimento: padrão sazonal versus política monetária.

Setembro historicamente é ruim para Bitcoin. Mas o Fed está sinalizando cortes de juros.

Qual força vai prevalecer? Ninguém sabe com certeza.

O que sabemos é que mercados não seguem roteiros eternos.

Padrões existem até serem quebrados. E quando são quebrados, geralmente é por mudanças fundamentais no ambiente macro.

Veja algo interessante: Bitcoin passou de US$ 120.000 recentemente.

Para investidores tradicionais – aquele “cara de Wall Street” – isso cria um problema psicológico. O preço parece “alto”. Então eles começam a procurar alternativas.

E para eles, são todos “bitcoins”.

Não é que outras moedas vão substituir o Bitcoin em relevância. Longe disso. Mas conforme o BTC atinge novas máximas, é natural que investidores busquem outras opções. Ethereum já vem se destacando nessa rotação.

Chamo isso de “Novos Bitcoins” – moedas sendo descobertas pelo mercado tradicional. E com cortes de juros potenciais chegando, essa dinâmica pode acelerar significativamente.

A verdadeira altseason ainda não chegou. Mas os sinais estão se alinhando.

Timing importa. Posicionamento importa mais ainda.

Por isso, no dia 9 de setembro às 19h, vou fazer uma transmissão chamada “Os Novos Bitcoins”.

Não é sobre prever o futuro – é sobre entender as forças em movimento e como se posicionar de forma estratégica.

Vou explicar minha tese para o próximo impulso das altcoins. Como identificar projetos que podem se beneficiar dessa rotação. E principalmente, como fazer isso sem apostar a casa em cenários incertos.

OS NOVOS BITCOINS

Se você não ficou rico com Bitcoin, essa é sua chance. Uma nova classe de moedas está subindo

09/09 às 19h

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A transmissão acontece poucos dias antes do FOMC decidir sobre juros. Não é coincidência. Você vai estar preparado antes dos eventos, não correndo atrás depois.

No fim, a diferença entre investidores medianos e excepcionais é simples: uns olham o que já aconteceu, outros enxergam o que está por vir.

Radar de Mercado

Empresas Absorvem Bitcoin 4x Mais Rápido que Mineração

Um dado que poucos prestam atenção: empresas estão comprando 1.755 BTC por dia enquanto mineradores produzem apenas 450 BTC diários.

Isso é uma matemática simples de oferta e demanda.

A MicroStrategy lidera esse movimento com 632.457 BTC em tesouraria. Mas o interessante não é só o volume – é que essas compras acontecem via OTC (balcão), fora das exchanges.

Como isso te afeta? Menos Bitcoin disponível para negociação spot, mas sem impacto imediato no preço porque as transações não passam pelos livros de oferta.

O diretor da MicroStrategy foi claro: “Com US$ 50 bilhões em volume diário, US$ 1 bilhão em poucos dias não move tanto o mercado”. Tradução: o impacto é estrutural, não imediato.

 

Metaplanet Quer US$ 3,7 Bilhões Para Comprar 210.000 Bitcoins

A empresa japonesa conseguiu aprovação dos acionistas para reestruturar capital e potencialmente levantar bilhões. Meta: comprar 210.000 BTC até 2027.

Problema: as ações caíram 54% desde junho. O que isso significa? Empresas podem ter grandes planos, mas execução depende de atrair investidores reais. Nem toda tesouraria corporativa vira realidade.

 

Jack Ma Entra em Ethereum com US$ 44 Milhões

Yunfeng Financial, ligada ao cofundador da Alibaba, comprou 10.000 ETH. Não é sobre o valor – é sobre o precedente. Empresas estão diversificando além do Bitcoin.

Isso valida minha tese sobre “Novos Bitcoins”: conforme BTC fica “caro” psicologicamente, capital institucional migra para outras opções. Ethereum está se beneficiando dessa rotação.

 

Bitcoin OG Vende US$ 435M em BTC Para Comprar ETH

 

Nas últimas horas, um veterano do Bitcoin vendeu 4.000 BTC (US$ 435,3 milhões) e comprou 96.850 ETH (US$ 432,2 milhões), segundo dados da Nansen.

Por que isso importa tanto? Bitcoin OGs são lendas do mercado – pessoas que compraram quando BTC custava centavos.

Quando alguém assim faz uma rotação de quase meio bilhão de dólares para Ethereum, não é trade. É mudança estrutural de tese.

Isso valida exatamente o que estou falando sobre “Novos Bitcoins”. Até os veteranos mais hardcore estão diversificando. Se quem viveu o Bitcoin desde o início está girando para ETH, imagine o investidor tradicional chegando agora.

Como isso te afeta? Mostra que a rotação BTC → ETH não é só teoria. É dinheiro real, de gente séria, se movendo agora.

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